História Viva
como a SMS é muito recente, vamos actualizando aqui os marcos mais importantes
Desde há anos que Maria Rosa Anttonen, a título individual, fez várias iniciativas com vista a chamar a atenção para a degradação do mosteiro de Santa Maria de Seiça, numa luta algo inglória, facto que a levou a pensar criar uma associação, dado que um grupo de pressão tem mais peso que um cidadão. A esta causa acabaram por juntar-se o Padre Manuel da Silva, Maria Goretti Bicho e João Campos, tendo fundado a SMS - Associação dos Amigos do Convento de Santa Maria de Seiça no dia 30/10/2013, não sem antes terem feito o que estava ao seu alcance para preservar Seiça como um todo.
Durante todo o mês de Fevereiro de 2014, Seiça esteve exposta através de fotografias de vários autores no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz e apresentada à imprensa e público em geral, onde foi tirada a fotografia aos fundadores que podemos ver acima.
Após a criação, vários contactos foram levados a cabo no sentido de vir a constituir uma boa equipa de trabalho e os corpos sociais, que foram eleitos em assembleia geral que teve lugar no dia 15/2/2014 no Conselho de Moradores da Borda do Campo. Neste processo, destacou-se José Coelho, actual vice-presidente, na sua capacidade de mobilização para a causa.
Após a criação, vários contactos foram levados a cabo no sentido de vir a constituir uma boa equipa de trabalho e os corpos sociais, que foram eleitos em assembleia geral que teve lugar no dia 15/2/2014 no Conselho de Moradores da Borda do Campo. Neste processo, destacou-se José Coelho, actual vice-presidente, na sua capacidade de mobilização para a causa.
Seguiu-se um período de reflexão, organização interna, oficialização de toda a parte burocrática e foi definido em reunião da direcção que era muito importante reunir com o executivo camarário no sentido de perceber a posição da autarquia em relação ao mosteiro do qual é proprietária. Mais informações sobre essa reunião e o futuro próximo aqui.
Entretanto deu-se início a uma colaboração que veio a dar lugar a constituição de uma equipa multidisciplinar para cuidar do futuro de Seiça, "uma Luz ao fundo do túnel" que muito nos entusiasma e para a qual vamos trabalhar, assim como à primeira intervenção da autarquia com a colocação de sinalética e vedação do Mosteiro.
Numa recente newsletter especial colocámos esta crononologia que ilustra os principais marcos da nossa actividade.
Entretanto deu-se início a uma colaboração que veio a dar lugar a constituição de uma equipa multidisciplinar para cuidar do futuro de Seiça, "uma Luz ao fundo do túnel" que muito nos entusiasma e para a qual vamos trabalhar, assim como à primeira intervenção da autarquia com a colocação de sinalética e vedação do Mosteiro.
Numa recente newsletter especial colocámos esta crononologia que ilustra os principais marcos da nossa actividade.
Alguns marcos
anteprojecto para a preservação do convento
A Convite da da Câmara da Figueira da Foz, a SMS esteve presente no dia 18 de Setembro de 2017, no Salão Nobre, para a apresentação pelo Atelier 15 Arquitectura, do Porto, do anteprojecto para a preservação do Convento de Santa Maria de Seiça.
Em função do apresentado, a SMS elaborou o seguinte comunicado: DOWNLOAD PDF
A Convite da da Câmara da Figueira da Foz, a SMS esteve presente no dia 18 de Setembro de 2017, no Salão Nobre, para a apresentação pelo Atelier 15 Arquitectura, do Porto, do anteprojecto para a preservação do Convento de Santa Maria de Seiça.
Em função do apresentado, a SMS elaborou o seguinte comunicado: DOWNLOAD PDF
A 18 de Janeirode 2018, a presidente da SMS toma esta posição em relação ao pedido de reclassificação do Convento de Seiça como Monumento Nacional
A SMS tomou conhecimento que a Câmara Municipal da Figueira da Foz (CMFF) enviou no passado mês de Novembro para a Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) um pedido de alteração do grau de classificação do Convento de Seiça de “Interesse Público” para “Monumento Nacional”. Esta proposta aguarda a visita ao local de técnicos da DRCC que terão de emitir um parecer que será depois avaliado superiormente pela Direção Geral de Património.
A DRCC terá também já recebido o projeto de reabilitação do mosteiro, da autoria dos arquitetos do Atelier 15, que foi apresentado à SMS em sessão realizada no final do ano passado.
Estas ações recentes comprovam o interesse da CMFF em preservar o património cultural que representa o Convento de Santa Maria de Seiça. Este é o objetivo último que tem norteado a atividade da SMS pelo que aqui vimos saudar o trabalho da CMFF, na expectativa que se venha a traduzir em resultados palpáveis a breve prazo. Para isso, a SMS promete aos associados e amigos continuar a acompanhar todo o
processo.
Figueira da Foz, 18 de Janeiro de 2018
Maria Rosa Anttonen
Presidente da Direcção
A SMS tomou conhecimento que a Câmara Municipal da Figueira da Foz (CMFF) enviou no passado mês de Novembro para a Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) um pedido de alteração do grau de classificação do Convento de Seiça de “Interesse Público” para “Monumento Nacional”. Esta proposta aguarda a visita ao local de técnicos da DRCC que terão de emitir um parecer que será depois avaliado superiormente pela Direção Geral de Património.
A DRCC terá também já recebido o projeto de reabilitação do mosteiro, da autoria dos arquitetos do Atelier 15, que foi apresentado à SMS em sessão realizada no final do ano passado.
Estas ações recentes comprovam o interesse da CMFF em preservar o património cultural que representa o Convento de Santa Maria de Seiça. Este é o objetivo último que tem norteado a atividade da SMS pelo que aqui vimos saudar o trabalho da CMFF, na expectativa que se venha a traduzir em resultados palpáveis a breve prazo. Para isso, a SMS promete aos associados e amigos continuar a acompanhar todo o
processo.
Figueira da Foz, 18 de Janeiro de 2018
Maria Rosa Anttonen
Presidente da Direcção
Obras no mosteiro só em 2021
Presidente da Câmara esclareceu a SMS após nova derrocada
A 3 de Agosto de 2018 a SMS foi à sede da autarquia apresentar os seus novos corpos sociais e saber notícias em relação a todo o processo que envolve a preservação do Mosteiro de Santa Maria de Seiça.
Mais uma vez, João Ataíde mostrou estar muito informado em relação a Seiça e dirigiu a reunião no sentido até quase de antecipar as possíveis questões da SMS. A maior parte das informações obtidas não foram surpresa mas era importante perceber o horizonte temporal e as intenções da autarquia. E foi com muito agrado que se falou na criação, após consolidação da ruína, de um centro interpretativo no local, assim como o facto como existir abertura para ideias e a SMS poder vir a ter um papel “natural” na dinamização do mesmo. De salientar que esta instituição defende, para o futuro do mosteiro, que este venha a ser um espaço cultural aberto à população e não um espaço fechado acessível apenas a certos bolsos ou grupos. Quanto ao calendário, as novidades não são tão agradáveis. Resumindo, para ter acesso a fundos comunitários o mosteiro necessita estar classificado como património nacional e, para tal, há que apresentar uma candidatura que já está a ser elaborada pela autarquia e que obedece a um processo burocrático tal, que a melhor estimativa para obter essa classificação aponta para finais de 2019. Isso significa que, admitindo um rápido acesso aos fundos europeus, na melhor das hipóteses, as obras irão começar a meados de 2020. Isto se não houver atrasos ou complicações. No seguimento desta reunião, a SMS irá agendar reuniões com a técnica da autarquia encarregue da candidatura e com o responsável dos percursos pedestres, no que toca à rota de Seiça. Pretende-se, assim, estabelecer canais regulares de comunicação e colaboração. De salientar, ainda, que o presidente da autarquia admitiu a possibilidade de avançar com capitais próprios caso o processo venha a complicar-se e arrastar-se no tempo. Assim sendo, face às informações obtidas, a SMS aponta o início das obras entre meados de 2020 a meados de 2021. Isto desespera os mais fervorosos defensores do monumento. No último domingo de Julho, em plena feira, ouviu-se um estrondo e lá caiu mais uma parte do mosteiro. A SMS informou a Câmara desta situação, assim como da vandalização da vedação do mosteiro, que irá ser reparada em momento oportuno. A lona com a sinalética já foi, entretanto, reposta. A direcção da SMS faz um balanço positivo desta reunião em várias vertentes, lamentando apenas o protelar da recuperação do património dado que, quanto mais tarde, maior o dano, arriscando a que os projectos já elaborados e pagos estejam desactualizados em função de mais derrocadas e degradação em geral. |
Acima vemos a parte que caiu, no interior da igreja, inclui um barrote que segurava a pala, um dos elementos de interesse arquitectónico, que agora está mais débil.
Abaixo vemos a lona que entretanto foi reposta pela segunda vez após ter sido algo de várias vandalizações. Há anos que o mosteiro foi vedado mas entretanto foi arrombado e existente várias possibilidades de entrada fácil. É bom existir o aviso, pelo menos. |